ODONTOLOGIA

 
Trabalha na prevenção, controle e erradicação das doenças, traumatismos, ou qualquer outro agravo à saúde dos animais.
 
As áreas que compõem o atendimento são: Neonatologia, Pediatria, Dermatologia, Gastroenterologia, Neurologia, Endocrinologia, Nefrologia, Obstetrícia, Urologia e Geriatria.
 
O médico veterinário destaca-se, ainda, na área de estudos do meio ambiente e na proteção ambiental. Neste campo, ele trabalha em conjunto com outros profissionais, biólogos ecologistas, com o intuito de estudar o comportamento dos animais silvestres, realizando pesquisas, sobretudo em animais mantidos em cativeiro, para fins reprodutivos.
 
 

OFTALMOLOGIA

 
O olho é um órgão único, responsável por um dos principais sentidos: a visão. O animal portador de oftalmopatias, necessita de uma intervenção rápida e correta, com objetivo de diminuir a dor, impedir automutilação, controlar a pressão intraocular, combater as infecções e preservar a visão.
 
Para a realização do diagnóstico das oftalmopatias, é preciso levar em consideração o histórico completo do animal, realizar exames sistêmicos e oftálmicos do paciente.
 
Algumas raças de cães e gatos têm predisposição a doenças oftálmicas específicas, que podem ser congênitas (de nascimento) ou adquiridas. Cães jovens das raças sharpei, bulldog, rottweiler, chowchow, entre outras, frequentemente desenvolvem alterações de conformação das pálpebras, que requerem tratamento cirúrgico.
 
Outra afecção comum em animais jovens que tem indicação cirúrgica, é o prolapso da glândula da terceira pálpebra, que surge como uma bolinha vermelha no canto interno do olho, e pode resultar em desconforto e secreção ocular excessiva.
 
Raças de focinho curto e olhos salientes, como pug, shihtzu, lhasaapso, pequinês e gato persa, comumente sofrem de úlceras de córnea, e exigem cuidados especiais, dada a conformação da face, e esses animais podem produzir lágrima em quantidade e qualidade inadequadas.
 
Para a realização do exame oftalmológico, primeiramente são examinados o olho e a região periocular, verificando se existe alguma alteração mais evidente. Em seguida é analisada a córnea, a íris e o cristalino, e em alguns casos, faz-se necessário a dilatação das pupilas para uma melhor visibilidade.
 
As doenças oftalmológicas mais comuns em cães e gatos são:
 
Ceratite: Se caracterizada por uma inflamação na córnea, e sua origem pode ser um trauma, o mau posicionamento dos cílios ou uma fragilidade ocular. 
 
Glaucoma: O glaucoma ainda não tem cura, e nesta doença, a pressão intraocular fica elevada, causando a morte das células do nervo óptico e levando à cegueira. A idade contribui para o aparecimento do problema, que acaba surgindo entre os 4 ou 5 anos, dependendo do animal. Se descoberta no início, a doença pode ser controlada com a aplicação intravenosa de um material, que facilita a drenagem do líquido acumulado dentro do globo ocular, ajudando a aliviar a pressão. Além disso, colírios hipotensores deverão ser usados por toda a vida.
 
Catarata: É uma doença silenciosa que, nos cachorros, chega tanto na juventude como na velhice (acima dos 9 anos). O cristalino, lente interna dos olhos, fica opaco, e não deixa que a luz chegue à retina, por isso, o animal não enxerga. Em casos de catarata, as cirurgias são realizadas com facoemulsificação, método mais seguro e com melhores resultados.
 
Uveíte: A uveíte é a inflamação da úvea, que compreende a íris, o corpo ciliar e a coroide, membrana que forra a parte posterior do olho. 
 

ONCOLOGIA

 
A oncologia veterinária é a especialidade que trata do câncer ou neoplasia maligna nos animais, pois eles também correm o risco de desenvolver a doença. 
 
Um fator desencadeador do câncer, é a exposição dos animais à elementos externos como o sol e produtos químicos diversos., portanto, manter os pets afastados dessas condições, e realizar a castração (tanto em machos quanto em fêmeas), é uma excelente forma de prevenção.
 
Entre os principais tipos de câncer que se desenvolvem em pequenos animais, está o câncer de mama, de fácil diagnóstico, pois aparecem nódulos nas glândulas mamárias.
 
Os tumores cutâneos manifestam-se internamente ou na pele, e são mais comuns em animais despigmentados. Já o câncer de pele, é desencadeado em função da exposição frequente e exagerda ao sol, principalmente em animais com pelagem clara.
 
Cada tipo de câncer pode se manifestar de formas diferentes, no entanto entre os principais sinais podemos destacar a apatia, manchas na pele, diarréia, vômitos, aumento de massa abdominal, perda de peso sem motivo aparente, dificuldade para comer e engolir, e sangramentos espontâneos nas fezes, urina ou orifícios.
 
Quando tratado inicialmente o tumor tem cura, por isso, é importante que o animal tenha um acompanhamento periódico, e quando alguma anomalia for encontrada, é importante levá-lo ao profissional especializado em oncologia veterinária, para verificar o problema.
 

ORTOPEDIA

 
A ortopedia veterinária, é a especialidade que estuda, diagnostica e trata casos de traumatologias (luxações e fraturas), e patologias relacionadas aos ossos, músculos, articulações e ligamentos dos animais, que estão sujeitos a sofrerem alguma queda, colisão, ou até mesmo lesões.
 
O profissional responsável, deve ter conhecimento profundo da área, pois existem vários aspectos envolvendo ossos, músculos, e articulações.
 
Uma doença comum em animais, que pode ser tratada pela ortopedia veterinária, é a Ruptura do Ligamento Cruzado, que geralmente, é acometida por ruptura crônica, causada por fadiga progressiva das estruturas que compõem o joelho.
 
Existe também a Displasia Coxofemoral, que acomete animais de médio e grande porte, e trata-se da degeneração da articulação, que fica entre a bacia e a cabeça do fêmur. Os animais que apresentam essa doença, sentem dores e dificuldades para se locomover, levantar e pular.
 
Outras doenças que também podem ser diagnosticadas e tratadas pela ortopedia veterinária são: Displasia de Cotovelo, Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur, Síndrome do Cão Nadador, Hérnia de Disco, entre outras.
 
 
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